A agricultura regenerativa surgiu na década de 1980 com o objetivo de resgatar e aprimorar os princípios da agricultura orgânica e outros sistemas de produção de baixo impacto. Não a vemos como uma nova forma de produção agrícola, mas sim como um conjunto de princípios que visam não apenas a sustentabilidade, mas a regeneração dos ecossistemas. Ou seja, ao escolher práticas agrícolas sustentáveis, é possível regenerar solos e aumentar a produtividade agrícola enquanto protegem o ambiente. Busca-se otimizar o sistema para criar impactos positivos, como o aumento da biodiversidade, melhoria da qualidade do solo, maior aproveitamento da água e maior fixação de carbono no solo.
E quando se trata de técnicas sustentáveis, o Brasil tem sido referência na utilização de práticas de manejo conservacionista, incluindo aquelas que possibilitam a recuperação de áreas com algum tipo de degradação. Um exemplo é a extensão de mais de 30 milhões de hectares de plantio direto, que ao reduzir o revolvimento de solo, mantendo palhada em cobertura com a rotação/consorciação de espécies agrícolas, reduz a erosão, melhora a retenção de umidade e melhora a qualidade biológica do solo. Dados confirmam, também, que os sistemas de produção em integração lavoura-pecuária-floresta, permitem mitigar ou até neutralizar as emissões de gases de efeito estufa.
Considerando que cerca de um quarto das emissões de gases de efeito estufa são provenientes das atividades agrícolas, a agricultura regenerativa, através do uso de boas práticas, tem um impacto significativo no aumento do sequestro de carbono da atmosfera para o solo. Trata-se, portanto, de uma contribuição importante no combate às mudanças climáticas.
Sabe-se que para reduzir o aquecimento global é preciso alcançar um equilíbrio entre a quantidade dos gases de efeito estufa produzidos e removidos da atmosfera. Esse equilíbrio é base da economia circular.
Nesse sentido, a Meregefert está pautada nos princípios da economia circular ao utilizar biotecnologia de alta performance na transformação de resíduos. Com uma cultura fortíssima, sendo sua missão: “Inovar para despoluir”, a empresa acredita muito na responsabilidade social e ambiental, integrando-os a seus indicadores de desempenho e está amplamente envolvida com importante agenda. O objetivo é ter processos mais produtivos e sustentáveis a longo prazo, frente aos desafios ambientais, sociais e governança corporativa (ESG).
Nosso processo produtivo inicia com a compostagem de material orgânico. A compostagem evita a destinação inadequada de resíduos e seus potenciais problemas ambientais e, ao mesmo tempo, produz ácido húmico e fúlvico, também chamados de substâncias húmicas. O fertilizante orgânico produzido é enriquecido com nutrientes minerais, passando pelo processo de peletização através de tecnologia exclusiva da Meregefert, obtendo um fertilizante de alta eficiência agronômica. O fertilizante Meregefert volta ao produtor, fornecendo elementos para um cultivo de sucesso e fechando o ciclo produtivo.
A matéria orgânica presente no organomineral, rica em substâncias húmicas, aumenta a eficiência de absorção do fosfato pelas plantas. A presença de bactérias e outros microrganismos, presentes na matéria orgânica, influenciam também a atividade microbiológica. Esta pode ser avaliada através de análises enzimáticas como beta-glicosidade e arisulfatase, as quais são utilizadas como bioindicadores para avaliação da sustentabilidade de sistemas de produção agrícola. Ressalta-se que os solos biologicamente ativos tentem a ser mais produtivos e resilientes.
A Meregefert busca constantemente validar seus fertilizantes em todas as regiões agro do Brasil. Em Guarapuava foi realizado um ensaio agronômico na cultivar do trigo AUDAZ, acompanhados pelo Sr. Itacir Sandini e pelo Sr. Leandro Bren, na estação experimental AgrisusBrasil – P&D Agropecuário, Agro10.
O ensaio agronômico foi conduzido com o objetivo de comparar doses do fertilizante mineral, com formulação 03-28-00 em comparativo ao fertilizante organomineral da Meregefert, com formulação 07-30-01. Ambos os fertilizantes foram aplicados na dose padrão utilizada na região de 220 kg.ha-1 com aplicação em cobertura na pré-semeadura. A aplicação de ureia e do KCl foi realizada em cobertura corrigindo a diferença do nitrogênio e potássio aplicado na base.
O fertilizante organomineral da Meregefert, quando usado na mesma dose, apresentou um acréscimo produtivo de 5% (4,6 sc.ha-1) em comparação ao fertilizante mineral e 6,5% (6,3 sc.ha-1) em relação a testemunha.
Outro resultado interessante foi que em média a redução de 28% na dose do fertilizante organomineral da Meregefert obteve produtividade levemente superior ao mineral com dose cheia.
Produtividade de grãos de trigo colhidos no ensaio agronômico – Guarapuava – PR.
O formulado 07-30-01 apresenta na sua composição o fracionamento entre material mineral, (levemente superior a 50%), e matéria orgânica. Esta complementa e beneficia o pellet do fertilizante. Ressalta-se que a origem do material mineral é o Fosfato de Monoamônio (MAP), enquanto a base orgânica é cama de frango compostada. Ressalta-se ainda que a Meregefert trabalha única e exclusivamente com NPK no pellet.
O fertilizante organomineral possui vantagens que vão além da sua composição química. Abaixo segue algumas de suas vantagens:
- Presença de material orgânico que funciona com um revestimento dos minerais. Esse revestimento proporciona uma proteção e liberação gradativa dos nutrientes presentes no interior do pellet.
- Aumento da bioativação da vida do solo como o fornecimento de material orgânico que serve como alimento para os microrganismos.
- Contém aproximadamente 6% ácido húmico e ácido fúlvico que ocasionam melhorias no processo de absorção dos nutrientes, principalmente o fósforo.
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